arte: rafael godoy
morri ontem mais uma vez
e minha alma perambula por essas ruas de lama e chuva
a cidade chove demais e não para
o rio arrudas transborda e joga o lixo nas calçadas
sou o que resta de mim
e não é bonito o que tenho agora ou terei depois
não posso pular
ou salvar as pessoas debruçadas ali
as luzes de natal são molhadas e frias
as capas e os guarda-chuvas respingam
incomodam
vejo o que não queria ver
mas tem uma flor que boia no rio
o mar está longe
estou parada na chuva
e olho o rio de lama invadindo a cidade
minha alma molhada sai pelos olhos
mas me lembro de uma música de tom
pode ser que amanhã venha o sol
ou chova de novo na roseira
3 comentários:
em dias assim só o poema salva-nos,
beijo
Tô te acompanhando mais no Facebook, mas não esqueci do Voz.
;)
Bj
adriana,
também tenho me sentido assim... encharcado de (m)águas até o pecoço. até sem inspiração para escrever estou ultimamente...
não sei. sinto tanta ingratidão nas pessoas, tanta falta de vontade de se dar, de entender os outros, tantao desperdicio de energia em coisa destrutivas...
tá barra, esse mundo...
bem nostalgia tenho de outros tempos...
temos é que viver- e crer que o sol há de vrilhar mais uma vez- c09mo no samba( é de cartola)?
grande abraço
tô sempre te lendo aqui
no facebuque não trenho perfil...
acho exposição demais
Danilo.
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