modigliani by guga shultze
tantos dias ficava na janela
a perscrustar ruas
a sentir o peso do vento e da lua
o ar alto parado
a vida passava próxima
o corpo longe largado
um aroma mais escuro
impregnava as narinas dilatadas
animal acuado ao ver a moça
de olhos negros molhados
33 comentários:
Oi Adriana,
Belas imagens poéticas num versejar musicalizado ! Bj com carinho,
Úrsula
Ritmo e beleza compõem seu texto, Dri. Um encanto!
Bjs
Me li refletido. Muito bom o poema! Beijos
Dri,
Que versos apresentando o lobo farejador..., no entanto acuado...
animal acuado ao ver a moça
de olhos negros molhados
Beijo.
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c
o
n
t
e
m
p
l
a
ç
ã
o
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bj
[o mundo é o nosso horizonte; as nossas janelas e portas são apenas pormenores]
um dez cem meus abraços, Adraina
Leonardo B.
ME quedo en silencio ante tus versos.. Hermosos.
¨Hermoso cuando la poesía es todo en el sentir.. nace con amor la lectura..¨ Payés
Un abrazo
Saludos fraternos..
Que tengas in buen fin de semana..
Que lindo poema!
Essa sua força contagia, Adriana.
Beijo grande!
Un placer siempre pasar por tu espacio. Hoy sábado temprano, paseo por los blog amigos. Genial siempre.
Saludos y un abrazo enorme.
Adriana,além da beleza do verso,chega-nos a beleza tristonha da imagem, alguém que contempla a vida que passa vagarosa e entediante e também uma outra tristeza, a dos olhos molhados da moça,maravilha, beijo.
Bela poesia Adriana, reflexiva, sentimental.
Gostaria que visitasse novamente minha poesia "Odor da mémoria". Sem querer perdi seu comentário.
Grande abraço e sucesso!
gosto demais de modigliani.
e essa poesia, hein. eu vou elleniza-la. vou sim.
um beijo.
ai, Adriana, que imagem triste essa....mas de um lirismo...adorei
os versos finais completam lindamente o poema.
muito bonito, Adriana.
Um bjo.
Talita
História da minha alma
Dri
A tristeza nunca passa indiferente...nem para quem a sente, nem para quem a vê!
Lindo olhar, teu e o da tela!
Bjs
Muito bonito e Modigliani é sempre maravilhoso.
Acertou, como sempre, aliás.
beijo
Pude ver a cena...
Linda!
Beijo,
doce de lira
Oi, pessoal. Estou com problemas de conexão. Obrigada pela leitura atenta carinhosa. Depois atualizo as minhas leituras. Beijos
Mais um poema com sua marca!
Belo, enigmático e triste.
Nem sempre o animal homem fica acuado ao ver lágrimas. Mas os cães ficam.
Maravilhoso!
Beijos
Mirse
oi,dri!
olhar...quem olha da janela...pode ser instigante...interrogativo!
em alguns momentos tristes...olhei
o infinito...pela janela...chorei
...passou!
lendo seu lindo poema ,agora... sorri!
bjos
taniamariza
adriana,
gosto muito dos seus poemas- sempre um olhar aguçado sobre a solidão e sobre o comportamento humano- grande abraçao-
ei, postei um texto no atipoesia - pra ddriana godoy -
espero que goste
danilo.
Esse poema deixa a gente triste pra... Não sei por que existem o amor... e os poetas líricos...
"O tempo passou a janela..."""
Seu poema é como a música: Tem letra, ritmo e dança. A gente lê e relê de tanto gostar.
Mas nem tudo se consegue ver.
bjs
Rossana
Ei, gente, não deu pra agradecer individualmente, mas saibam que cada comentário faz a diferença. obrigada mesmo. beijo.
Belo, Adriana, o poema.
Que em algumas passagens, de tão triste e solitário, se faz ambíguo. Belo.
Beijos.
Olá
Gostei de tua poesia, encantador espaço!
Um abraço,
Geraldo.
Chego, aqui, à conclusão: ler você faz bem à minha alma.
beijos, querida, tudo de bom e obrigada pela atenção lá no 'solsobre'.
Cynthia
Pensando, aqui, sobre seu poema, e agora com um tempo para reflexão mais atenta, vejo que a delicadeza das palavras cabe oportunamente ao meu momento. Uma verdadeira percepção da dor que atinge o humano (e o não humano) em situações múltiplas.
Um beijo, Adriana,
Passo para deixar o meu habitual saudação fraterna ..
Desculpas pela minha ausência ..
Por razões não me foi possível viajar em cada um o seu blog.
Continuando com a minha viagem e espero que em breve o normal para compartilhar seus escritos ..
Un abrazo
Saudação fraterna ..
Bela janela, Adriana.
Lindas imagens.
Beijos,
H.F.
Por vezes se quer conhecer, explicar, decifrar... noutras basta sentir... intimista, musical, cândura triste no final...
A vida vivida através do que se vê,através da janela que descortina o mundo.
Mas o mundo é mais que isso e o viver também.
Lindo poema!
Beijo grande
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