escuro/estudo para aquarela/rafael godoy
Descartes descartou as curvas
Maquiavel nem tão maquiavélico era
Sócrates bebeu do pŕoprio veneno
Platão eternizou-se nas cavernas
Pilatos ensaboou as mãos
A Aristóteles deixou as moedas
Pedro negou-se três vezes
Judas se perdeu nos confins do mundo
Beethoveen chegou à perfeição
Nero incendiou tudo
Lúcifer desceu à terra
Deus abandonou a criação
Dante, inferi que o inferno é aqui
Chamas ardem por todos os lugares
Chamo alguém clamo berro
Os edifícios sumiram das cidades
Nunca mais a lua!
Nunca mais a lua...
A lua nunca mais
32 comentários:
"Tudo que você despreza,com alguém você luta.Tudo que é agora, tudo que está ido,tudo que está por vir e tudo está debaixo do sol, está harmonizado, mas o sol é eclipsado pela lua..." "a lua nunca mais"
Mais um daqueles lancinantes,com memórias do apocalipse,gostei da tela, abração.
Os edifícios sumiram das cidades. Adoro esse negócio. Os edifícios sumiram das cidades, há quanto tempo? E as chamas que ardem por todos os lados? As visões do Apocalipse sempre me fascinam.
"nunca mais a lua, nunca mais a lua, a lua nunca mais". nusga! porque essas coisas simples são pungentes? não quero saber a resposta! adorei seu poema novo.
Quase? É o apocalipse total! :)
Acho que esses devaneios estão bem próximos da realidade... Vamos ter que sumir com os edifícios.
A obra do Rafael que eu acho maravilhosa neste caso fica um pouco sumida ou eu não enxergo direito.
Adriana, você continua escrevendo divinamente bem
Beijos
Godoy,
seu texto me faz lembrar que eu, também, "não vou nada bem"...
Excelente poema. Bravo,
bravíssimo!
Abraços,
H.F.
texto muito forte e potente em poeticidade, vou sempre te gostar sem nunca mais dizer!
amei-te em palvra!
~
beijos
Luciano, suas palavras poéticas encantam sempre. São pequenos tesouros que sempre vou guardar comigo. Bj
Guga e Luísa, seus comentários instigam. Bj
Lord, vc saiu do escuro para o escuro. Bom demais. Bj
Isabel, a ideia da imagem era essa mesma: o escuro. Obrigada por suas
palavras e visita.Bj
Hercilia, nem sempre estamos bem, mas isso também passa. Melhoras e obrigada sempre.Bj
Paradoxos, com uma declaração dessas, meu sábado vai ser de aleluia. Obrigada e beijo.
O "não vou nada bem", Adriana, é de uma canção de Seu Jorge e Ana Carolina que também mostra uma visão "apocalíptica" da existência. Seu belo poema fez-me lembrar.
Peço licença para deixar um fragmento:
"Sangue, sangue, sangue...
Chatterton suicidou
Kurt Cobain suicidou
Getúlio Vargas suicidou
Nietzsche Enlouqueceu
E eu não vou nada bem
Não vou nada bem..."
(Chatterton: Ana Carolina & Seu Jorge).
Beijos, minha querida.
H.F.
Belíssimo, Adriana!
Nessa visão apocalíptica baseada na filosofia e literatua, você se destacou. Você é a lua, a luz que apreciamos.
Pelo seu saber, por sua visão diferenciada.
Amiga, SHOW de poema!
Beijos
Mirse
A exuberante luz da razão pede passagem através de seu poema: “A lua nunca mais...”.
Belíssimo, Adriana!
Bjs
Lou
...DO ESCURO PRA LUZ,
com certeza, e com uma
lembrança tremenda da
origem, o que te faz
valorizar a claridade
e dissertar com clareza
e muita poesia sobre a
penumbra dos sótãos da alma...
bj
Hercília, desculpe o meu descuido, não vi as aspas. Conheço essa música, só que não a relacionei ao poema. Beijo e obrigada pelo esclarecimento.
Mirse, que belas palavras. Obrigada mesmo e um beijo.
Lou, só posso agradecer. Beijo.
Guru, sem querer a gente caminha junto, em diferentes caminhos. Obrigada, meu músico e poeta, que me acaricia sempre com suas palavras. Beijo.
"Beethoveen chegou à perfeição
Nero incendiou tudo
Lúcifer desceu à terra
Deus abandonou a criação
Dante, inferi que o inferno é aqui"
isso é o que chamo de um poema épico-filosófico!
drika, gosto das tuas poesias porque elas nos surpreendem cada dia mais!
Lindo, uma obra -prima!
ps: é já que o inferno é aqui mesmo,então, deixemos que tudo pegue fogo!Amei.
beijos pra ti, Anita.
Belos e profundos esses devaneios apocalípticos. Fazem arder os nossos travões.
Bravo!
Abraços,
Maria Clara.
totalmente apocalícito o teu pensar, o teu poetar =)
o final é um grito.
bjos
A humanidade está perdida e nem mesmo DEus pode salvá-la. Ótimo!!!!
beijos ternos
Anita, seu comentário põe mais fogo neste mundo. Adorei. Bj
Maria Clara, obrigada por suaspalavras. Bj
Cosmunicando, é um grito quase poético, dolorido,aflito. Obrigada. Bj
Márcia, acho que é isso mesmo. Bj
Bela resanha que fizeste e alguns filosofos da antiguidade, passando por alguns eruditos compositores, não podendo faltar em todo o teu texto. Deus. Para mim o todo poderoso, aquele que nos guia.
Feliz Páscoa!
Beijinhos
Passamos pela história da humanidade...e a lua? por enquanto fica.Belo poema.
A lua sempre mais
E tua poesia é magnífica. Rara capacidade de se lançar , arriscar por caminhos traiçoeiros em que a poesia encontra a poesia. as duas só se dão pelas mãos de alguém como vc.
A lua sempre mais
E tua poesia é magnífica. Rara capacidade de se lançar , arriscar por caminhos traiçoeiros em que a poesia encontra a poesia. as duas só se dão pelas mãos de alguém como vc.
Quanta criatividade...
É por isso que sempre volto!
Também por isso que tomei a liberdade de incluir Voz entre os links que recomendo no meu blog recém-criado:
http://docedelira.blogspot.com/
Aguardarei, inclusive, sua visita.
Grande abraço!
JC, Adriana,C.D., Renata, agradeço de verdade os seus comentários. Isso só pode inspirar. Beijo.
Uma baita tela e um poema marvilhoso. Revelando as desgraças e encrencas históricas.
Gostei Adriana. Sempre gosto. Obrigado pelo comentário no amálgama.
Beijo
Gostei deste devaneios que não os chamarei de apocalipticos, mas reais :)
passo um tempo sem aparecer mas toda vez que apareço, gasto todo o tempo que posso dispor lendo os teus escritos! tão lindos, visse?
adoro vir aqui :)
muito boa construção e jogo, dri. acho que foi à lua. estava ouvindo o quê?
e a aquarela, uau.
Daniel, também sempre gosto dos seus. Beijo.
Toze, obrigada por sua visita. Volte mais.
Thaís, ainda bem que vc sempre volta, sua energia é muito boa. Bj
Nina, acho que siderei mesmo. Acontece, às vezes. Bj
O inferno é aqui?
Talvez.
,mas me pergunto, de onde raios vem essa beleza toda?
Você diz que são "quase" apocalípticos? Fico a imaginar se fosse "completamente".
Ótimo poema.
Beijos
Gostei do final. Gostei...
Abraços!
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