a meu pai
quando ele se foi deixou sua presença invisível
uma máquina de escrever
um relógio que sempre marcava a mesma hora
uma lata de rapé pequena, palavras cruzadas
um livro de camões que sabia de cor
brinquedos de madeira, máscaras de monstros
e o tapete queimado de cigarro
quando entrei no quarto
o seu cheiro
o som de seu riso e de sua sabedoria
o abraço no ar que até hoje busco
quando ele se foi
tinha um bem-te-vi na janela
e hoje também tem um
me pego com o coração pequeno
e sinto meu velho pai me abençoando
3 comentários:
Adriana
Seu poema me emociomou
Meu pai tamvem de foi, fazem 15 anos...morreu em 98_ esse ano minha mae prtiu, fazem 6 meses depous de breve agonia...
Meu pai amava pássaros specialmente bentevis_ que apareceram en bando cantando mo enterro dele_parecia uma homebagem programada _ um milagre eu diria
Mãe amava a vida e a alegrua mas a morte a kevou
Eh assim... E nada podemis fazer a nao ser amar
Sempre é cada vez mais
Grande abraçi
Danilo
Adriana
Seu poema me emociomou
Meu pai tamvem de foi, fazem 15 anos...morreu em 98_ esse ano minha mae prtiu, fazem 6 meses depous de breve agonia...
Meu pai amava pássaros specialmente bentevis_ que apareceram en bando cantando mo enterro dele_parecia uma homebagem programada _ um milagre eu diria
Mãe amava a vida e a alegrua mas a morte a kevou
Eh assim... E nada podemis fazer a nao ser amar
Sempre é cada vez mais
Grande abraçi
Danilo
de torar
beijo
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