volta
nova viçosa/bahia/ janeiro 2013/
voltei e meus braços são compridos como as estradas
mesmo com o mar nos olhos as montanhas me fascinam
um cansaço aflito se instala no corpo
minhas mãos não estão ágeis
e a cabeça pesa mais que a chuva e o calor
as palavras estão escondidas em algum canto de mim
me lembro de um cão perdido que rondava a casa da praia
e disputava o lixo com os urubus todos os dias
da lua no fim do tarde e do sol se pondo como em um filme
de quando o mar ficava vermelho até o anoitecer
e eu ficava lá até o escuro
e tinha a madrugada e eu dormia
3 comentários:
[quando reclamadas frágeis
as palavras que nos conduzem,
possamos pelas mãos erguer
uma raiz
e dentro da palavra, o dia.]
um imenso abraço, Adriana
Leonardo B.
o mar
como o amor
eh misterioso
e vario
e grande
e largo
e nos consome em misterios
e nos afoga em afagos
de serenidade
as montanhas de minas,
bem, as montanhas
querem nossa imersaoem suas
quietudes
sem estrondos
sem gaivotas.
o mar e a montanha:
lados diversos
de nos.
abraços
danilo
um grande 2013
poema-filme-mergulho
tão bonito, tão
beijo
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