você, amor, escondeu-se atrás da árvore
aquela que subíamos quando crianças
você disse que nunca cresceria
e como peter pan na terra do nunca
nunca me deixava sem o seu pó mágico
voávamos sobre as cidades
entrávamos por todas as janelas
ríamos e chorávamos indivisíveis
eu era sua fada e você meu encantador
inventávamos o mundo
para que ficássemos juntos
as suas mãos me ensinaram
as melhores brincadeiras
juramos amor eterno
e gravamos dois nomes
em um coração amarelo
no galho mais alto e escondido
agora te vejo, amor
atrás da árvore
atrás do que fomos
atrás do que perdemos
41 comentários:
Bela canção de amor... Me lembrei do Bandeira. Beijo, Adriana!
(E o filhote mandando ver!)
É um tapa com luva de pelica, um sussurro de quem está gemendo de dor... O aprendizado se faz nos momentos mais difíceis. Mas, a nós, eis de seu sorimento destilado, belo poema! Abraços!!!
o amor ingênuo e a constatação do crescimento... linda a metáfora da árvore!
beijo
hm... eu queria a pureza das criancinhas. devemos parar de amar como as criancinhas, dri?
eu sinto com vc :s
Lindo tu poema.. atrás del árbol esta el amor que nos acaricia el alma..
Un abrazo
Saludos fraternos
Que tengas un buen fin de semana...
Que delícia esse poema. Quase uma canção. Beijos!
Que bela canção de amor, Adriana.
Vontade de ser criança outra vez.
Vontade de amar pela primeira vez.
Amar com aquela inocência primeira.
Um beijo.
Adriana
As vezes, deixamos nossos sonhos de amor e tantas coisas que acreditávamos "atrás de árvores", mas eles sempre reaparecem cedo ou tarde!
Perder ou ganhar são consequências das nossas escolhas!
Muito lindo teu poema!
Bjs
Fez-me lembrar:
Realidade desperta
Sábios olhos de criança
sob pálpebras adultas
jazem
Belíssimo, Dri!
Bjão
Bardo, você me alegra com sua presença e comentário. Beijo.
Wilson, lindas palavras. Bj
Cosmunicando, sempre boa a sua presença. Bj
Marcos, um pouco, talvez. Bj
Nina, acho difícil, mas dá vontade. Bj
Adolfo, agradeço sua presença. Bj
Lara, se vc gostou tá bom demais! Bj
JC, seu comentário vale o poema inteiro. Bj
Wânia, é difícil, mas possível, acredito. Agradeço sua apreciação. Bj
Lou, lindo o que escreveu. Valeu! Beijo.
Lindo Dri!
Mesmo que você tenha roubado meu super herói Petr Pan, a lincença poética deixa, quamdo se trata de poemas tristes assim.
Triste, mas maravilhoso!
Beijos
Mirse
Doce Adriana,
Até que enfim beijando uma flor
(ao invés de uma mamadeira de cerveja)
Baci Mile
Gustavo
ps: isso, esse, é autobiográfico? não cnfio em nada que nõ seja mezzo, pelo menos, auto-biográfico...
"a voz que a vós não fala"
nossa caiu como uma luva pra mim.. amei
Nostalgia poética...
Que delícia...
Tão romântica você, prinova...difícil te enxergar assim, mas tão bem descrito esse romantismo, que só me resta dizer que adorei ler isso que você escreveu!
Beijos, ô às vezes não falo nada, mas estou sempre por aqui, tá?
Andrea
ai drika, vc tem essa coisa: nos leva pra dentro do poema ,nos faz apaixonar pelos personagens e numa linha ou uma palavra faz com que eles escapem das nossas mãos ... ai eles se vão... e o que resta é só melancolia:Adoro!!
lindo poema,drika! you nailed!
beijocas e mais beijocas com gosto de quero mais...
Anita.
O fim sempre fica por trás de tudo o que restou.
Beijo grande, menina linda.
Rebeca
-
Querida poeta, como regra básica da vida, tudo passa como num sonho de poesia,lindissimo, beijo.
Melancolia e amor, este contraste se atenua com uma arvore na frente do oposto, escondendo o passado em lembranças...Gostei!
beijão.
Mirse, entendo...obrigada. Bj
Gustavo ou Papagaio Mudo,
também acredito nisso.
Quanto à foto, se vc reparar em uma das mãos há uma linda taça de cerveja no meio do jardim...
Gosto muito quando vem...Beijo.
Lisa, que bom que serviu pra alguma coisa...volte mais!
Renata, é isso mesmo. Beijos.
Andrea, ainda bem que gostou, né? Mas no fundo sou uma romântica inveterada...bom contar com sua leitura e carinho. Bj
Anita, seu comentário merece aplausos! Obrigada. beijo.
Rebeca e Jota Cê, às vezes, é mesmo. Valeu a presença doce de vocês. beijo.
Luciano, é o romantismo que às vezes aflora...tudo passa mesmo,ou quase tudo. Beijo.
Tomaz, gostei bastante deseu comentário. Valeu! Beijo.
ainda bem que há o eu lírico, incrível parceiro e porta-voz de nossas aventuras e desventuras.
adorei o poema. como nunca sei qual será a tônica de sua lira, abro seu blog e sou sempre surpreendida por você e sua escrita. muito bonito.
um beijo
Cynthia
↓
Lembrei de um desenho do Ziraldo...
.......................
Prova de Amor
ELE & ELA (João e Maria)
...olhando para o "♥" desenhado,
lá em cima, na árvore que cresceu...
ELA - Quanto tempo Joãozim?!...
ELE - Nem me fale, Maricotinha!
...............................................
Coisa rara hoje em dia!
Gostei do teu "desenho" que se perdeu...
Beij♥s!
Cynthia, mais uma vez seu comentário muito me envaidece. Beijo.
Marcos, pra isso tem hoje o exame do DNA...na dúvida, antes, podia até ser...
Tonho, uma delicadeza seu comentário. Beijo.
Quadro bonito, texto bonito!
Abraço, Adriana!
Me identifico muito com a sua voz, Adriana.
Como sempre bela a aquarela do Rafael.
Parabéns aos dois
Beijos
adriana:
acompanho.
romério
Igor, bom que veio. Bj
Fred, fico feliz com suas palavras. Beijo.
Romério, prazer saber disso. bj
Quanta delicadeza e contundência simultâneas. Você consegue combinar isso que aparentemente pode ser contraditório. Belo e delicioso.
Saudações!
Ricardo.
Ricardo, agradeço sua visita e comentário. Volte sempre.
Eu já tinha lido antes, mas só agora comento e devo dizer que achei bárbaro. Tem o tipo de lirismo ingênuo de que eu gosto e a infância e adolescencia tb são temas de que gosto de tratar. fantástico.
beijo
Lindo coração amarelo de quem inventava o mundo.
Belo!
Com carinho,
Cris
www.cristinasiqueira.blogspot.com
adriana,
e agora- o que fazer com os cacos? vamos juntá-los, para buscar a redençáo- sempre há esperança apesar de?
bela canção de amor e desdamor- nossa triste condição!
Danilo, senti sua falta. Bj
...bom,
ficaram,
pelo menos,
as reminiscências...
bj
A árvore idílica...
Lindo, Dri!
Bjo grande.
Adriana, seus poemas são de uma grandiosidade única. Muitos deles me lembram Ginsberg, outros me remetem a Bukowski e outros ainda, como este, me faz lembrar de Vinícius. O amor, a intensidade, a dor, a perda, a saudade (menos dolorida, mais nostálgica). Acho que é isso. Gostei mesmo.
Beijos.
adriana,
viajei no tempo com essa poesia sublime, pura e encantadora.
bj
Tem um toquede ingenuidade fantástico,própria de quem ainda consegue guardar a infancia apesar doas anos.
beijos
Tem um toquede ingenuidade fantástico,própria de quem ainda consegue guardar a infancia apesar doas anos.
beijos
A todos a quem não agradeci, muito obrigada. Gosto muito quando vêm. Beijo.
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