meça as suas palavras, ele disse
medi e eram do tamanho do mundo
não cabiam mais em mim
atravessaram os oceanos
e as veias quentes do corpo
saíram pelos poros em meu suor
e desapareceram
como as tardes mornas de setembro
imagem:fonte desconhecida
medi e eram do tamanho do mundo
não cabiam mais em mim
atravessaram os oceanos
e as veias quentes do corpo
saíram pelos poros em meu suor
e desapareceram
como as tardes mornas de setembro
imagem:fonte desconhecida
22 comentários:
Excelente. As palavras não têm tamanho. E escrevemos para que permaneçam. É a nossa vitória e nossa frustração: sobrevivem a nós.
Beijo.
caramba, mulher... do tamanho do mundo e cabendo aqui, no meu coração, tão vasto quanto do drummond...
belíssimo, íssimo, ssimo, imo, mo... amor nos cimos...
beijo :)
sim, e que imagem...
Além dos jardins da alma...
Beij♥s!
Quem mandou medir as palavras de poeta, é nisso que dá =).
Adorei, Dri. Abraços!
Oi Adriana!
Letras, palavras e sons e mais a linda gravura que parece o mundo do Pequeno Príncipe!
Belíssimo poema!
Beijos, amiga
Mirse
..."A idéia é vasta
A palavra é restrita
A expressão é medíocre
A palavra é vasta
A idéia é restrita
A expressão é poética"...
bj
Olha, só posso te dizer uma coisa:
LINDO.
"tardes mornas de setembro"...
Linda essa imagem poética, Godoy. Belo esse poema em sua vastidão.
Novamente, primor de lirismo!
Beijos :)
H.F.
Palavras além de mim...
Muito bonito!
Beijão.
Muito bom, Adriana.
Clap! Clap! Clap!
Beijos
Troquei as voltas a um Golfinho feliz
Afagei a cria de uma Baleia azul
Confundi uma nuvem com ilha encantada
Perdi-me na rota entre o Norte e o Sul
Aprisionei o olhar de uma gaivota
Enchi a alma com penas de imensa leveza
Enchi o coração de doce maresia
Adormeci nos braços da incerteza
Vem viajar comigo no meu barco de papel
Bom domingo
Doce beijo
Valeu, gente...muito especiais seus comentários. beijos.
... são belas e inesgotáveis! ;)
Beijos
que beleza,drika! poucas palavras que invadem o ser. sutileza densa de quem sente e tem alma de poeta. vc consegue dizer pouco e usar as palvaras certas ...essa
com certaza essa e uma delas! belo!
beijos do tamanho do mundo, Anita.
Adriana,
Querida!
Que belo poema. Na prova da uerj de ontem teve um poema do Gullart que me lembrou você (fala da voz e da vez do poeta - essas coisas sobre as quais tanto sentimos/pensamos/escrevemos).
E, mais, um IMENSO 'MUITO OBRIGADA' pelas visitas recentes e... ainda mais... pelo belo presente de aniversário que é ter você, ali, no meu blog.
Eu tentei me colocar como sua seguidora, mas não aparece direito, não sei mais como fazer, mas vou continuar tentando.
Um beijo,
Cynthia
oi,adriana!
tão poético ,doce! é verdade ...as palavras são tantas ...e se nascem de uma emoção...transbordam de nós
...e correm,abençoando o mundo,à nossa volta!...possíveis lindas interpretações!
bjoo
taniamariza
Nossa, esse me fez chorar. Belo e triste...
Gostava das manhãs de setembro, por causa do Drummond.
Agora também das tardes mornas.
Caramba!
tu está demais! aqui sorvendo desta veia poética.
beijo procê!
Pensamento encantado!
Lindo!
Bj
Lírica
Adriana,
A legenda da gravura fez um perfeito duo com a tua voz.
Muito bom!
Beijos,
Marcelo.
Isso é covardia: nem cabe o tanto q gostei desse aq tbm. Igual suas palavra medidas: gostei do tamanho do mundo...
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