voltei e meus braços são compridos como as estradas
mesmo com o mar nos olhos as montanhas me fascinam
um cansaço aflito se instala no corpo
minhas mãos não estão ágeis
e a cabeça pesa mais que a chuva forte e fria
as palavras estão escondidas em algum canto de mim
me lembro de um cavalo cego que rondava a casa da praia
disputava o lixo com os urubus e ainda continuava todos os dias
de um cão que sorria quando chamavam o seu nome
de quando o mar ficava vermelho no fim da tarde
e eu ficava lá até o escuro
e tinha a madrugada e eu dormia
33 comentários:
eita, tava c'uma saudade danada.
(onde tavam as férias?)
amei o mar.
e a poesia, claro.
um cheiro e uma rosa.
Voltou com "tudos", Godoy.
Lindo poema, minha amiga, onirismo de primeira grandeza. Seu voo acordou com imensa beleza as paisagens poéticas, materalizando-as.
= lindo!
Beijos com carinho,
H.F.
Bom retorno!
Dri, pela madrugada... Meu braços te abraçam, estradas que levam ao encontro! Poema maravilhoso!! Beijos
Ah, bem-vinda de volta, Adriana. Espero que toda essa maresia tenha lhe proporcionado, bons goles e poemas.
Estava com saudade de seus textos.
Um beijo.
Dri!!!!!
Que bom que voltou. Ficou um vazio, mas agora o tempo se encarrega de trazer sua poética bela e sua alegria!
Lindo poema, onde o mar faz-se feito!
Beijos
Mirse
Que bom que você retornou!
E revivificada, com novas forças, até com os estranhamentos dos animais, nossos irmãos, na praia, no mar - também estranho, sempre enigmático. Talvez não pareça, mas é uma volta plena de poesia.
É preciso de quando em quando recarregar as baterias da alma e do corpo frágil.
Viva, Adriana.
A drika é como o mar: ela vai ...mas na volta ,ela sempre nos leva (de novo)com ela!rs
lindo! bom ter vc por aqui!
beijos eternos (como os vermelhos da tarde)
Anita.
Nina, também tava com saudades. Mandei uma flor pra vc lá no mar de Nova Viçosa e Cumuruxatiba. Beijos.
HF, obrigada pela leitura generosa e atenta. Beijo.
Bardinho, um beijo. Bom vê-lo por aqui.
Marcos, eu também! Beijo.
Fábio, bom te ver. Obrigada mesmo.
Beijo.
Paes, que bom que gostou. Também tô com saudades dos seus. Beijo.
Mirse, bom te ver por aqui. Também tava com saudades mesmo. Beijo.
JC, suas palvras são sempre expressivas e carinhosas. Obrigada e um beijo.
Anita, que boa sua presença no meu blog. Suas palavras leves e afetuosas. Beijão.
Adriana,
que bom que voltou!
Saudade de suas palavras!
Um beijo.
Você não morre mais, Adriana. Minutos atrás eu pensava cá com os meus botões: onde está a Adriana? Preciso ir ao voz para ouvi-la , lê-la, para ser mais exato, se é que reapareceu, sumida que está desde o ano passado. Eis que você, mais rápida, antecipa-se e descubro, então, que desde ontem você estava de volta e com um poema belíssimo.
E como estou com uma aba aberta no meu blog e outra no seu, preguiçosamente usarei a mesma mensagem nos dois, e duplo é o meu agradecimento pelo seu comentário e são, também,
os beijos.
Nestes momentos de cansaço, a poesia parece brotar com mais intensidade. Independente da vontade e da mente - vem direto da alma.
beijo, Adriana.
Querida poeta, poesia de viver, de experimentar, de alma,grande retorno, estaremos por aqui juntos, ligados nesta Voz, beijo.
Oi, Fred, eu que agradeço e muito sua visita e comentário. Beijo.
Nydia, acho que você tem razão. Obrigada. Bj
Luciano, fico muito feliz com sua presença sempre carinhosa. Saudades. Beijo.
Retorno em grande estilo! ;)
Bjs
adriana,
seu poema traduz a dor das idas...edas voltas...minaas não há mais, mas minas permanece, insofismável, nos nossos corações que se re3cuysam a deixar as montanhas para a leveza dos litorais.
meus abraços são compridos como as estradas e querem abraçar o mundo. querem correr ruas, cidades, países, mjeu coração quer voar sobre outras paragens mas minas está aqui, bela e bruta como pedera de carbono a lapidar... quero os mares, dos norte e do sul, quero os colares e os cocares, as contas coloridas e cordilheiras, quero o mundo, mas sei que o mundo está aqui,
dentro do peito, n os tambores de minas, nos congtados de minas, nos emes montanhosos e abissais que me mantém alerta...
aberta, minha alma busca, na voz do poeta, outros cantares, outros parares,
mas a voz de minas é mais forte e me chama
como casa de mãe
e carinho de vó
para o regaço.
viu como vc. e minas trafegama em m im?
aabraços- boa volta- e obrigado pelas vissitas.
danilo.
desculpe os erros de digitação, meu teclado tá meia bomba!
sê bem-vinda de volta, Adriana!
que alegria!
obrigada por partilhar estes teus momentos.
e que seja sempre assim:
mesmo com o mar nos olhos
que as montanhas nos fascinem.
um bjo,
e paz.
Oi, Dri
Bom te ver de volta...
E parece que a poesia, apesar de estar escondida em um cantinho de ti, gritou para sair!
Linda voz volto a escutar por aqui...
Bjssss
Lou, valeu! Bj
Danilo, diante de uma poesia como a sua me calo. Belíssimas palavras, que percepções mais lindas, minas está em mim, está em nós e nessa poesia tão sublime. Obrigada, Danilo e mesmo indo, volte. Beijo.
Talita, alegria também sua visita e palvras. Beijo.
Wania, agradeço sua visita e comentário. Beijo.
Ae, voce foi lá, linda nesta foto, e eu estou aqui, e, por favor, não me jogue água fervente, perdoe-me este jeito de meter o corpo pelas almas. Fome todos temos, e eu só não tenho muita paciência, AGod.
Estava numa prosa gostosa, lá no devir, com o Luciano, e não pude deixar de desejar voce também naquela saudosa sensação justa e inapelável, para uma professora:
[Quando uma sociedade se descola propositadamente da realidade, toda a sua cultura se torna um instrumento de poder. E quando as pessoas pensam somente dentro de uma lógica de poder, é apenas um passo para uma guerra civil. Contudo, essa guerra civil não acontecerá de modo apocalíptico; é a destruição das instituições por dentro, como o cupim que come a madeira, para depois atingir a população numa letargia sem precendentes, da qual ninguém sabe mais de onde vem o mal que a aflige. A guerra civil se dará entre as famílias, entre os amigos, entre as pessoas mais queridas. E o fato de que, para destruir a sua vida, você não precisa mais de ter um inimigo e sim somente um bom amigo – eis a grande novidade do totalitarismo do século XXI.]
Ah, não se preocupe(m), não vou ler mais comentários dos outros. Mas me manterei receptivo, e se alguém falar comigo, então responderei com meu prazer perversado além do ócaso de cada orgasmo de rotina.
Forte abraços
palavrimagem:
versos que fascinam
no vermelho do fim da tarde.
um beijo.
que bela volta adriana!
temos saudades do que nos faz bem!
e de uma certa "voz"...torcíamos
para ouvi-la logo,logo!
bjos no rafa também!
taniamariza
Devir, acho que tô começando a te entender. Obrigada pela presença e comentário. bj
Moacyr, sempre uma honra sua visista. Agradeço. Bj
Tania, que bom que veio. Obrigada por suas palavras. Beijo.
...é, vida
muito difícil
essa tua.
Tens minha
compaixão!!!
bj
Lindíssimo poema!
O que sobra de nós e do mundo pelo qual passamos depois de nossa volta...
Beijos, Dri querida!
Seus poemas são tão bonitos que não dá vontade de sair daqui.
Beijo!
Guru, não é difícil não, são só percepções...beijo.
Lara, legal seu comentário. Obrigada. Bj
Dade, volte sempre. Obrigada. Bj
Sandokan, uma semana ótima pra vc também. Bj
Fim de tarde nos levam à pensar nas coisas maravilhosas que a vida nos proporciona.
Adriana,
esse poema me deu uma saudade danada da praia, encheu as minhas narinas de cheiros de maresia e mariscos.
Gostei!
Mauro
Adriana,
huummmm...
Isso é voltar para os próprios braços, com memórias pontuadas por "cegas disputas".
De qualquer forma, há muito lixo lá fora..., neeeeeeeeeeehhhhh?!
Um beijo,
Marcelo.
Quem fez a foto? Linda demais... Tem q colocar o autor da foto pq ela é mesmo uma obra prima.
Belo retorno... eu ainda não consigo acreditar q voltei, mesmo fascinada com as montanhas, ainda sinto o corpo inerte, sem querer acreditar q o mar ficou pra trás.
Q venha o carnaval...
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