quando vim ontem pela rua vi um cachorro morto. fiquei olhando para ele imaginando como teria sido a sua vida de cachorro. então lembrei da minha vida e vi que não era muito diferente.me vi morta com a cabeça no passeio e o resto do corpo na rua. imaginei outro cachorro me cheirando com o focinho frio e o bafo quente. vi que ele saiu correndo, como quem corre do diabo.
7 comentários:
Essa vida de cão nos persegue...
Grande abraço para vc, Dri! Bom finzinho de semana.
Esse cão já não pode reclamar "que vida de cachorro", mas pelo jeito tem quem pode.
Beijo Adri
Estercita
Au...au...au...
Mundo cão!
Abraços!
O post anterior e este arrancaram~me
da bestialidade racional
uma gargalhada excitada
e foi muito gostosa
poemamente, voce
quebrou meu queixo
gelado
ah, que saudade
vida de cão, maldita!!!
Oi Adriana!
Lindo e com sua marca, essa prosa canina.
Segundo minha filha, se o cachorro dela falar, [pois está prestes], vai ter que trabalhar.
Segundo meu genro: Queria ser esse cão. Só come e dorme....esqueceu do carinho que esses bichinhos nos dão.
Imaginar a vida de um cachorro de rua, só para poetas de extrema sensibilidade como você!
Parabéns,
Beijos
Mirse
Querida poeta, simplesmente urgente, extraordinário,inúmeras vezes somos canalhas e conseguimos espantar até nossos melhores amigos,como "um cão que uiva pra lua, contra seu dono e feitor..." Beijo.
E não é que ambas existências podem mesmo se nivelar?
Triste isso, cara.
Ótima reflexão, Dri.
Bjo.
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