sábado, outubro 04, 2008

belo horizonte

Eram três tons de tarde que apareciam
lilás, vermelho, dourado
Encobriam a cidade sutilmente
Sufocavam o peito e faziam chorar

Os edifícios perdiam-se nas cores
E por alguns momentos
misturados ao ar pesado de todos os dias
Compunham uma paisagem quase divina

As montanhas suavemente iluminadas
assumiam proporções infinitas, calmas

Com esses tons de tarde, nessa tarde
a cidade era abençoada

3 comentários:

Luisa Godoy disse...

O ocaso e a sua capacidade inigualável de inspirar poemas! Parabéns Dridri!

Anônimo disse...

Seu poema é uma descrição do que sinto ao olhar o pôr-do-sol de minha cidade. Você soube colocar as palavras nos lugares certos. Adorei o seu blog. Beijo.
Renato de Barros

Anônimo disse...

Cunhadão,
sabe o que sempre me prendeu nessa cidade? O céu, o horizonte, essa possiblidade de ver e sentir isso de uma maneira única e que poucas cidades tem. Se não fosse por ele eu já teria me mandado daqui antes mesmo de constituir família....
Bjão

PS: Tive q voltar a msg pra te contar a palavra q estão me pedindo pra digitar como forma de verificar se isso não é um spam: flato, eles querem q eu digite, flato. Juro q minha msg é cheirosa, kkkk