no caos de minha cidade às seis da tarde não tinha mais nenhum pardal. nem que eu olhasse todos os fios, todas as eiras e beiras e procurasse no meio da praça não tinha nenhum pardal e fiquei perdida olhando para aquilo tudo. passou um cara pedindo pra engraxar meus sapatos e eu estava descalça porque fazia calor demais e a primavera tinha começado. mas ele insistiu e eu disse: hoje não dá, cara! então dei umas moedas pra ele e falei que o fim de tarde estava estranhamente belo, mesmo sem os pardais. o cara me abriu um sorriso dos mais lindos que já vi, saiu rápido e trouxe algumas latas de cerveja gelada e ficamos conversando sobre a cidade e o pôr- do-sol. os pardais foram chegando um a um e ficaram ali como se entendessem nossas palavras e como se pressentissem essa possível e intensa primavera.
(texto republicado)
34 comentários:
Dá gosto ler o que você compõe, Dri! De verdade!
Beijos
El tiempo que nos acompaña por quedarse.. primavera.
Un Abrazo
Saludos fraternos..
Feliz fin de semana..
Texto e tela tão bonitos, Dri!
Beijo!
Oi Adriana,
Engraçado,os pardais...aqui tem um
monte deles...uma peste,só quer fazer
ninhos em meu telhado.O pior é que
eles trasmite doenças e certas pragas...titicas,é igual certos tipos
de gente. FICA cutucando o boi com a vara curta,e não sabe oque estar enfrentando.
PARDAIS TEM QUE FICAR EM GRANJAS,
FEDE..LÁ QUE É O LUGAR DELES,E LÁ
QUE TEM QUE FICAR,PARA NÃO CORRER
O RISCO DE NÃO "EXISTIR".
adriana,
assim como os passarinhos, as floresa vão chegando de repente- os ipês amarelos ouro intenso aqui florescem em plena seca- um lilagre de resistencia ddiriam alguns- um milagre, um sonho, assim comno na vida: de repente, da seca, florescem sonhos outros, gente chegando, possibilidades se abrindo, corações se entregando ou se estraçalhando, é a vida- quje é sempre linda...
que bom que bvc. tá aqui de volta, vendo e poesia e nos dando poesia, em cada linha e em cada linda tarde...
muito0 bom...
abraços Dan.
essa é adriana. massa. lembrei-me das tardes em cruz das almas city...
nostalgia pura. belo, como sempre. imagens lindas!
bj
Oi Adriana,
sei que já falei disso algumas vezes, mas vou ter que falar de novo- vc consegue ver poesia no cotidiano com clareza e sensibilidade, tracejando um modo todo peculiar, singelo e bonito de escrever. Belo desenho do Rafael, um dos que mais gsoeti. Bj.
Parece até que é de verdade de tão bom.
Lou, que bom que gostou. Bj
Adolfo,grata! BJ
ANÔNIMO, mesmo assim, continuo gostando dos pardais. Eles não têm culpa desse desequilíbrio ecológico. Boa sorte.
Danilo, seu comentário sempre é uma poesia à parte. Valeu, amigo, pela sua presença sempre brilhante. Bj
Buenas, que bom, cara...essa onda nostálgica às vezes faz bem. Beijão
Úrsula, é bom ouvir isso...valeu. Beijo
Fernanda, volte sempre.
Dri Godoy,
O milagre do olhar empático: atrai pássaros.
Um beijo.
Marcelo, gostei de sua leitura. Valeu. beijo
No fio da palavra amiga é que pousaram os pardais... a imagem é bela... ;)
Andaste fio.ando pradais-te :D
Francisco, muito me agradam sua visita e palavras. Beijo
DRI!
Texto mais que belo e o melhor com a sua característica ímpar.
Amo os pardais! (os pássaros, claro)
Beijos
Mirze
Oi, Mirse...que bom seu comentário. Obrigada. beijo.
É uma visão. Você é uma visionária.
Seja feliz, mais ainda!
OI Adriana, tudo bem. O endereço é aqule lá mesmo. não sei o que houve.
Abraço
Bardo, sejamos, pois, felizes, se possível. Bj
Daniel, vou tentar de novo. Bj
Um poema pra dar tom de primavera à minha terça-feira nublada e chuvosa.
Lindo, Adriana. No inverno compro um vinho, e falemos sobre a estranheza da cidade cinza.
beijo.
Adriana,
nesses primeiros dias da primavera é muito bom ler seu texto primaveril, nostálgico e belo. Não posso deixar de falar na ilustração é linda. Parabéns!
Mauro Lúcio de Paula
Adriana querida, já havia lido esse belíssimo texto."no tempo dos pardais, de verde nos quintais, tempo em que o medo se chamou,jamais."Grande beijo querida amiga.
kkkkkk! drika com pardais e cerva faz o dia de todo mundo ser uma maravilha! Adorei! beijos
...ele é o senhor dos pardais
disfarçado de pedinte...
bj
Quem precisa de 'sorte" é vc ,parece pardais,tentando flertar,oque nâo é do seu bico(rsrs).
Fique com seu ninho por aí mesmo,
para nâo correr o risco de um
"PREDADOR ATRAVESSAR ESSA PEQUENA "FRONTEIRA"...O RESTO
QUERIDA, VC DEVE SABER.
SE TOCA Ó "FUMACEIRA"
Adriana,
o Daniel não percebeu, mas ele deu o endereço de cas e o CEp da mãe dele rs, acabei de ver. o endereço está certo, mas o CEP é: 08161-480.
beijos
Mauro, obrigada pela visita tão rara. Bj
Paes, então tá tudo certo, aceito o convite.
Luciano, sua visita sempre um presente. Beijão
Anita, adoro seu astral. Beijo
Guru, gostei de sua interpretação. Vc ainda é o mestre...hahahahaha
Márcia, já registrei. Valeu. Bj
Desculpe Adriana, estava comendo bola. Como a Márcia disse, estava tudo certo, mas o cep era o da minha mãe. rsrsrs
Beijo
Desculpe Adriana, estava comendo bola. Como a Márcia disse, estava tudo certo, mas o cep era o da minha mãe. rsrsrs
Beijo
Cheguei, vi, li e vou ficar grudado que nem chicletes no cabelo e não adianta cortar o cabelo, fico aqui assim mesmo.
Pardais, coitados, nem árvores a praça possui mais. Década de 70para trás, final de tarde, a Praça da Liberdade tinha o encontro dos pardais, no final do dia , para contarem suas andanças e aventuras pela aí. Era uma grande balburdia de chiados, pios, chilreios e quando em vez um bostinha na cabeça. Hoje, é outro ou um pardal.
Tô preparando uma postagem para publicar no meu blog - BLOG DO UNIVERSO http://juniverso.blogspot.com
sobre o lançamento do livro Maria Clara - UniVersos femininos, me aguarde.
Grande e afetuoso abraço do Universo
Uma beleza a pintura do Rafael. E o seu poema, duas belezas - a das imagens e a sua. Gosto de vê-la assim primaveril.
Beijo.
De fato: AMEI!!!!!!!!!!!!!!
Ah... esta prosa poética da Adriana.
J. Universo, fico feliz com sua visita e palavras. Volte sempre. Bj
JC, "só devia ser primavera"...Bj
Cunhadão, valeu! Bj
Barone, gostei de sua presença tão rara. Bj
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